Artesão da Sensualidade
Sou uma ambição desmedida do meu temperamento,
Um insolente criador e escultor de utopias,
Sou um bailarino que verseja tenazmente na poesia
Tentando desvendar raízes carcomidas pelo tempo.
Sou um intruso navegador dos mares bravios
Cujas vagas escondem os segredos das tempestades,
Na titânica luta contra as adversidades
Sou um órfão desvalido massageado por calafrios.
Sou um ambulante das noites de amor
Cuja sensibilidade eclode sem espinhos,
Sou um marinheiro da ternura, engenheiro dos carinhos
Que no perfume das madrugadas acaricia a dor...
Com a esperança de reconstruir a sensualidade do universo,
Sou um artesão que recolhe as tralhas do deserto!
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