VIVER, E MORRER DE ANSIEDADE
Saberia calar à tua ordem
Como servo obediente
Que nas vontades de seu amo
Segue sua vida.
Com tal gosto dormiria tuas noites
E nos teus beijos meu castigo
Encontraria, nas tuas carícias,
Meu açoite.
Gozaria a paz de um só momento,
Vendo teus olhos
No azul do céu.
Chorar-me-ia o coração se me desses
Teu amor.Choraria de amor.
Saberia ver-te Deusa
No altar de minha capela.
Vestiria em ti meus sonhos.
Poderia dar-te o mundo,
Embora não me seja propriedade.
Saberia amar-te e virar
Felicidade.
Saberia amar-te
Ou morrer na eternidade.