Tenho merecido as vossas reprimendas
Nesta vida de crueza contenda
Exponho-vos a minha vil fraqueza...
Esperando de vós minha bela prenda
A compreensão de minha ignóbil aspereza
Sem destruir a armadura desta frágil tenda
A qual arrependida já expõe a minha tristeza...
Na certeza de que o vosso amor me compreenda...
Porém, ao me expor jamais deixarei a minha franqueza...
Se quiserdes podeis experimentar a minha sinceridade.
Muito embora ela venha revestida de senilidade...
Garanto-vos com veracidade ela passa de largo à caducidade.
O amor pode até ser cego, e a isso me renego,
Ninguém enxerga mais do que Deus,
E aos seus braços me entrego.
Peço-vos mil perdões, por vos amar a essa maneira...