Permita-me
Permita-me
Às vezes, perguntamos quando, onde, quem despertará um coração adormecido
Após uma decepção, indagamos o porquê, Deus, felicidade e se amor existe
Sem obter as respostas, nos trancamos numa caverna desalmada
Vivemos num mundo sombrio e escuro a mercê do advento da amada
A luz do amor se esforça para desobstruir a parede de dor e medo
O coração não pulsa, a parede do medo não permite o seu renascimento
A epopéia do amor parece não ter fim no caminho desconhecido
As lágrimas de outrora adubaram a desconfiança e o receio
Mas Deus sempre está comovido com o sentimento alheio
Como um ímpeto divino, as paredes são acometidas por um terremoto de paixão
A procela sentimental liberta o coração para mais uma aventura incogitável
É uma liberdade física, pois a essência continua pressa às raízes do medo
Até Alexandre, o grande, se estafaria para revelar o tão sonhado segredo
A simplicidade é a chave que abre tudo, aos poucos o coração deixa de ser mudo
As batidas editam o segredo, já não é mais possível resistir à invasão
Seu olhar, seu sorriso, seu s beijos revelam tudo que desejo
O amor renascer da escuridão através de um lampejo
Nos caminhos da vida, nem sempre sobra tempo para obter respostas
É necessário viver sem se preocupar com algumas indagações
As forças do amor se comprometem a unir vidas opostas
Não há nada que explica as coincidências de certas emoções
O futuro pertence aos vivos, sem o amor não há vida
Segue a alegria que traça o caminho certo do amor
Foge do passado que lhe causou tantas feridas
Vou mostrar para o mundo que te quero, minha querida.
Não sei se no seu coração habitarei
Se contigo casarei
Porém as dúvidas não movem minha oração
Celícola, permita-me conquistar seu coração.