TARDE DE SABADO

TARDE DE SABADO

Jogo-me num braço imaginário

Razão que te imploro

De estar desnuda.

Cortam e aniquila pronto

Começa a guerra

Das gêmeas siamesas.

Que seja o braço

e anele os corpos

Negros, amarelos e brancos.

Chega o sábado vazio e cinza,

Porem a tarde o nega.