flutuo...
enquanto flutuo
delicadezas em memórias coloridas instauram-se plenas nos cúmplices sorrisos que nos escalam os recônditos da alma. e assim somos um
as horas silenciosas, e o enigmático destino meia-noite entre os recortes de imagens borboletas, captados entre beijos e tulipas, e gargalhadas do verde
asas cromáticas adocicadas na boca e entranhadas na pele, seres alados que agora dançam no estômago, diluindo-se entre nossas almas
e assim sabemos encontrar o fim e o início de tudo, selando nossos destinos com um beijo que nunca termina
agora eu faço o meu tempo em ti
catalisando sons efusivos no teu peito, entre matizes de um coração que pulsa vivo nos meus lábios in delirium
e tu me acompanhas entre o agora do castanho dos teus olhos
Iva Tai