Não há tempo...

Não há tempo...

Sim, não há mais tanto tempo...

A juventude que antes sorria,

Amarelou...perdeu a cor rósea.

O coração que batia desordenado,

Recolheu-se em batidas tímidas.

Não há tempo?

E quem disse que não há mais tempo?

O tempo não esxiste...

Apenas nos amadurece...

O tempo faz arder nossa pele,

O ar fustiga-nos nosso rosto...

A vida beslica-nos cruelmente...

Não há tempo!

Sim, o tempo somos nós...

O ar que respiramos...

A vida que pulsa em nós,

Os momentos que nos permitimos,

As delícias que nos faz felizes...

Ao gozá-las em noite úmidas...

E ao perfume exalado pelas flores,

Sentirmos que estamos vivos.

Então o tempo...

Que antes não havia...

Porque corríamos muito...

Entregado-nos a redemoinhos...

Hoje é nosso...empregado,

No nosso tempo que reservamos,

Apenas para o nosso tempo,

Que é o tempo...

De nos amar.

Betinamarcondes
Enviado por Betinamarcondes em 28/11/2010
Reeditado em 14/04/2011
Código do texto: T2641337
Copyright © 2010. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.