Pássaro singelo

Quem me dera como pássaro singelo,

De alegria e de esperança carregado,

Pousar nesse colo ardente e belo,

Na quietude de um amor tão desejado.

Sorver muitos beijos bem molhados,

Desses lábios de carmim tão sedutores,

Suspirar nos limites já formados,

E afastar do meu peito tantas dores.

São arquejos, são desejos envolventes,

Retumbantes que no peito me floresce,

São saudades, são volúpias lá presentes,

Dessa paixão que mansamente adormece.

Oh querida, oh mulher dos meus encantos,

Dessa vida maior prazer que já sentí,

Não me abandones não me tragas desencantos,

Quero amar-te com loucura e frenesí.

wellmac
Enviado por wellmac em 28/11/2010
Código do texto: T2641105