DESENCONTRO
Dificilmente não penso em ti,
Em qual destino tomarás,
Para que rumo partirás,
E você nem aí... some sem pista.
Evito passar por aquele caminho,
Onde tuas mãos guardavam as minhas,
Naquele lugar que tu selavas
Meus lábios com teus beijos gélidos.
Disfarço para não fugir,
De mim mesmo, desse ser
Que procura te encontrar onde passa
E não aceita lembrar no reencontro.
Não tento prever no futuro,
Um encontro ou desencontro,
Me desfaço desse momento,
Antes que me cause grande apuro.
NOVAS POESIAS. Edinaldo Formiga. São Paulo: 15/12/09.
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