canto no seu corpo meus poros quentes
Sinto nas suas mãos
A terra , a carne, a viagem
A busca do aroma cansado
Que exala de seus sonhos:
águas mornas, cantos
E mulheres sombrias.
O gosto de seu toque
Me sobe pelos poros
o som de seu beijo
Mancha minha fome
E adormece os orvalhos
Que pousam nas flores
Das manhas......
O dia entra em minhas mãos
Nos meus pés, nos alimentos
Que como, no olhar que jogo nos seus
O dia canta as flores, passsaros e montanhas
As sua maos canta tambem o dia.
Andando por meus anjos
Seus dedos esticam na minha pele
As lagrimas lentas que teimam caindo
O amargo gosto cortante
De seu partida
Parte minha vida
Em vidros e poeira
Estantes e passsagem