Outro assunto.
Quis escrever outro assunto,
Que não lhe dissesse respeito.
Sobre as Coréias, talvez, que tal?
Vizinhos que não tomam jeito.
Ou sobre o Mantega, mantido,
Nesse início de governo Dilma.
Talvez do carioca, acuado, enrustido,
Em meio ao tráfico, que a tv filma.
Mas que nada, amor, que nada,
Não deu e nem vai dar certo.
É tão difícil desviar da cabeça,
Quando é o peito que dita o correto.
E correto mesmo é falar de amor,
Sem o medo do repetitivo.
Só falo dele de novo, minha flor,
Por ele não cansar de falar comigo.