Quase culpa

E eu que nunca quis te enganar,

te profanei,

te recriei,

usei as flores para te esconder a flor.

E desamamos tão rapidamente,

tão humanamente,

tão assim que, assim que eu voltar, trato de te amar de novo.

Usas, ainda, as horas a nosso favor?

JÁ ESTOU À TUA PORTA E NÃO ME VÊS

(daí meus instintos de traidor)

JÁ ESTOU DE VOLTA AO ESTADO DE PODER VOLTAR

(desculpe-me, moça... é que sou múltiplo demais para um só amor)

Marcos Karan
Enviado por Marcos Karan em 24/11/2010
Código do texto: T2634933
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