MENINA,MULHER

Já é tarde de novembro

Seus olhos sobre mim reluz

É o estandarte deste instante

Minha insígnia por toda vida.

Não posso relutar, pois o desejo é constante

Ter-te menina, mulher de olhos de rubi

Assim o desejo é maior, seus lábios beijar

Seu corpo, mulher, abraçar...

Ó mulher de onde vens que desdéns têm

O meu apreço é beijar-te gostoso

Todo este corpo lindo, que a natureza lhe deu

E beber teu prazer constante...

A que visões vespertinas me é cabível

Mas saliento dizer que és um castigo

Viver assim somente sonhando

Pois não te quero somente por fantasia.

Heronildo Vicente
Enviado por Heronildo Vicente em 24/11/2010
Código do texto: T2634309
Copyright © 2010. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.