Afeição que brilha



Em tudo há amor quando está sereno,
E revejo as cortinas sacudirem o céu,
Aduzindo nos seios o meio da dor,
Quando foge o encanto do sofredor.

Abre as tuas folhas de amor, amor!
Refugia no meu cálice o teu suor,
Escondes dentro de mim o corpo,
Amoroso que tens no teu amador.

Sugas as minhas forças em demasia,
Será sustentador de todo o teu amor,
Engrandecendo com tamanha alegria,
Todo afeto que se torna um caramelo,
Dum elo paralelo tão singelo é amor.




ERASMO SHALLKYTTON
Enviado por ERASMO SHALLKYTTON em 24/11/2010
Reeditado em 30/09/2011
Código do texto: T2633498
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