Soneto de amor
Sentir teu peito de encontro ao meu, alma querida,
Estelar fulgência dos meus amores, quão desejada,
Sorver teu hálito de mulher embevecida,
Nos entrelaços de mil carícias apaixonadas.
Anseios loucos de uma paixão revigorante,
Volúpia imensa num coração extasiado,
Fruição ousada, calorosa, alucinante,
Aflição presente de um amor não consumado.
Se de desejos tenho o peito soluçante,
Ferevorres puros, sentimentos enlouquecidos,
De um beijo ardente dessa boca suspirante.
Num fulgurar plangente de estrelas adormecidas,
Carinhos profundos permissivos, delirantes,
De duas almas sequiosas , enternecidas.