QUEM SABE...AS ROSAS!
Quem sabe assim, do nada,
Da desilusão, surja um coração!
Ainda puro na dor. Como quem
Rouba suspiros da solidão.
Quem sabe assim, de repente
Se encontrem frente a frente,
Finalmente. Dois olhares distantes
Que não precisam de si mesmos,
Que não vivem na procura.
Quem sabe agora, da loucura
Sejam confidentes. Amantes
Mas de repente, não mais que
De repente!
Quem sabe assim, da voz rouca,
Do beijo, das bocas ansiosas.
Quem sabe... as rosas!