Luar do maestro

Interior como uma implosão de amargura,

Exterior como uma regência,

Maestria e simetria

De versos, notas,

Acordes e passagens....

Define-se assim

Meu desespero

Espreito nas sombras redondas

Sob um luar regido

Pelo maestro da vez

Pelo maestro do amor

Pelo poeta da dor

E Assim é meu desespero,

Do querer

E assim não ter...

E Faço então irrelevância!

Não mais desespero.

Portanto, agora, se queres ou não,

Faz-me ser teu maestro

Sob o luar de sombra elíptica

Faz-me ser

todo teu, apenas

faz-me ser

Leo Zapparoli
Enviado por Leo Zapparoli em 23/11/2010
Código do texto: T2632191