Pérolas negras
Joias pequeninas são teus olhos de negro intenso.
Parecem pérolas a desalojarem-se da concha
saltando-se na imensidão do mar a procurar abrigo nas rochas.
Pérolas negras, brilho de estrelas mornas na imensidão de um céu enuviado, refletindo no mar
quando a Lua se insinua rompendo o silencio da noite com seu brilho devastador.
Teus olhos saltam por entre as curvas do meu corpo
a procura de saciar o desejo que aflora reluzindo tesouros
cujo ouro escondo em carnes duras a te encantar.
Como um pedinte teus olhos me afagam a pele, deleitando emoção.
Desfaz-se um largo tempo de ilusão, enfim, _ és meu!
E teus negros olhos que me desnudaram se doam
num suave percurso de noites de clarão e dias de breu.
Edna Fialho
Joias pequeninas são teus olhos de negro intenso.
Parecem pérolas a desalojarem-se da concha
saltando-se na imensidão do mar a procurar abrigo nas rochas.
Pérolas negras, brilho de estrelas mornas na imensidão de um céu enuviado, refletindo no mar
quando a Lua se insinua rompendo o silencio da noite com seu brilho devastador.
Teus olhos saltam por entre as curvas do meu corpo
a procura de saciar o desejo que aflora reluzindo tesouros
cujo ouro escondo em carnes duras a te encantar.
Como um pedinte teus olhos me afagam a pele, deleitando emoção.
Desfaz-se um largo tempo de ilusão, enfim, _ és meu!
E teus negros olhos que me desnudaram se doam
num suave percurso de noites de clarão e dias de breu.
Edna Fialho