Doce Amargo

Me faço a mesma pergunta a séculos

Tanto que agora me é familiar

Então me convenço sempre da mesma história

E me repreendo quando acredito em mim

E vejo que talvez eu dificulte a minha vida

Será essa uma questão de amor?

Não sei cuidar de cada passo que dou

Invariavelmente me encontro em seus braços

Até o amanhecer permaneço sob sua guarda

E já não guardo as mágoas que me perseguem

Será o que penso uma verdade?

Ou me encontro sempre diante de uma ilusão?

Até estar completamente entregue a você

Então meus planos fracassam e outros começam

Acordo e não há ninguém na cama

Trafego por todos os cantos e sinto sua ausência

Será uma questão de sonho?

Ainda pergunto como me livrarei de mim?

Tudo o que consigo é me afastar mais do mundo

E meu espaço torna-se cada vez menor

E só posso me livrar na sua presença

Isabela Faeco
Enviado por Isabela Faeco em 22/11/2010
Código do texto: T2629510
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