Doce Amargo
Me faço a mesma pergunta a séculos
Tanto que agora me é familiar
Então me convenço sempre da mesma história
E me repreendo quando acredito em mim
E vejo que talvez eu dificulte a minha vida
Será essa uma questão de amor?
Não sei cuidar de cada passo que dou
Invariavelmente me encontro em seus braços
Até o amanhecer permaneço sob sua guarda
E já não guardo as mágoas que me perseguem
Será o que penso uma verdade?
Ou me encontro sempre diante de uma ilusão?
Até estar completamente entregue a você
Então meus planos fracassam e outros começam
Acordo e não há ninguém na cama
Trafego por todos os cantos e sinto sua ausência
Será uma questão de sonho?
Ainda pergunto como me livrarei de mim?
Tudo o que consigo é me afastar mais do mundo
E meu espaço torna-se cada vez menor
E só posso me livrar na sua presença