Ama-me loucamente

Não quero ver punido meu coração incauto,

ser a pobre vítima de um holocausto...

ficar sozinha andando à esmo,

Enquanto ficas a se perder em si mesmo...

Não posso me dar ao luxo dessa meninice...

De ficar fazendo de conta que não ouvi o que me disse...

A dor se instalou neste ser injustamente acusado...

Sou oncinha assustada, bicho encurralado.

Te falei do meu eu selvagem, dos meus desejos...

E tudo é teu, todos os sabores dos meus beijos...

Pára de ficar assim aborrecido...

Toma em tua boca, um à um, meus seios intumescidos...

Deixe sua mão vagar por entre minhas coxas grossas...

Me mostre o que fazer para as loucuras serem só nossas...

Solte teus temores e diga palavras soltas, sem nexo...

Preencha minha intimidade úmida com teu sexo...

Libere tua alma e a deixe entrelaçar com a minha lá no alto,

Porque por ti já larguei tudo, desci do salto...

Libere teu sorriso rente à minha boca...

E diga que amas esta tua menina, louca...

Loucamente.............

Mary Rezende
Enviado por Mary Rezende em 21/11/2010
Reeditado em 22/11/2010
Código do texto: T2627673
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