INQUIETUDE

INQUIETUDE

Viro e reviro na cama,

Procuro a mão amiga...

Vem minha preciosa dama,

Cante a sua última cantiga...

Não me apascenta,

Nem me aquieta.

Musa pirracenta,

Não sente o ser do poeta...

Aparente inquietude meu bem,

Nasce no interior da gente

E nem procura mais ninguém.

Padecer assim normalmente

Nenhum sentido se tem,

Vai se vivendo simplesmente...

Goiânia, 19 de novembro de 2010.

jurinha caldas
Enviado por jurinha caldas em 20/11/2010
Código do texto: T2625694
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