INQUIETUDE
INQUIETUDE
Viro e reviro na cama,
Procuro a mão amiga...
Vem minha preciosa dama,
Cante a sua última cantiga...
Não me apascenta,
Nem me aquieta.
Musa pirracenta,
Não sente o ser do poeta...
Aparente inquietude meu bem,
Nasce no interior da gente
E nem procura mais ninguém.
Padecer assim normalmente
Nenhum sentido se tem,
Vai se vivendo simplesmente...
Goiânia, 19 de novembro de 2010.