AMOR OBSCURO
AMOR OBSCURO
Quem diria.
Eternamente o amor passou meu bem...
E é,
Aquela sensação gostosa da presença,
Cadê ?
Tornou-se vaga como nós não fossemos ninguém,
chega pra lá,
Nos afastamos sem ao menos pedir licença...
Lembra?
Daquele tempo lindo que você rezava...
Eu dizia amém...
Acabou, partiu-se a amizade,
Desfez a aliança...
Sabe,
Continuar é exigir muito de nós também...
Evapora-se, extingue-se,
Como mágica, a esperança...
Olha para traz,
Volver os olhos, só ver as máculas no futuro,
Esforçando,
Mas enxergar com ansiedade,
Tudo tudo,
Que está escondido embaixo do obscuro.
É assim,
Embora qualquer ato nos leva à falsidade,
E por mais luz que se tenha,
Fica-se no escuro...
Aí,
Não se consegue nem ver a saudade...
Goiânia, 18 de NOVEMBRO de 2010.