OBRA PRIMA DA NATUREZA
Toda a noite antes de dormir, um novo poema tento escrever. Perdido em meus pensamentos buscando memórias, quem sempre aparece é você. Então te pego pela mão, te digo palavras bonitas, te beijo na boca e com a voz rouca declaro te amar. Pouco a pouco, enquanto o lápis toca suavemente o papel, você vai sendo esculpida com palavras. Obra prima da natureza, poeta nenhum da conta de descrever, incapaz de enumerar todas as suas qualidades, volto à realidade. Fecho o caderno, guardo o lápis e tento dormir.