CANDURA

CANDURA

Aos olhos do amor,

Tudo é diferente.

Até o menor dissabor

Nos deixa contente...

A voz de taquara rachada,

Soa harmoniosamente.

Do riso à gargalhada,

Caem as lágrimas copiosamente.

Ao amar tudo é divino,

Pequenos toques de feiúra,

Corrige-se com pente fino.

É a peripécia da bravura,

Vira-se de novo menino

Ao toque sublime da candura...

Goiânia, 17 de novembro de 2010.

jurinha caldas
Enviado por jurinha caldas em 17/11/2010
Reeditado em 04/04/2011
Código do texto: T2620229
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