CANDURA
CANDURA
Aos olhos do amor,
Tudo é diferente.
Até o menor dissabor
Nos deixa contente...
A voz de taquara rachada,
Soa harmoniosamente.
Do riso à gargalhada,
Caem as lágrimas copiosamente.
Ao amar tudo é divino,
Pequenos toques de feiúra,
Corrige-se com pente fino.
É a peripécia da bravura,
Vira-se de novo menino
Ao toque sublime da candura...
Goiânia, 17 de novembro de 2010.