Poesia morta
Morre a poesia que em mim habitava
Tantos anos juntos era minha amada
A mente ora sem versos jaz abandonada
A lua que via envolta em mistérios luzentes
Não passa de uma bola solta no firmamento
O sol há o sol! Calor, paixão e emoção
Agora fogo que aquece meu sofrimento
Sabe, o mundo todo cabe dentro de um ovo
A beleza em versos e prosa numa cova
Calaram-se todas as trovas
Sonetos e rimas perderam-se nas esquinas
Eu, sentado num banco na calçada
Assisto o tempo passar em ventania
Sem tu poesia, vida sem harmonia.
Jamaveira®