O Caminho
O caminho
beija-flor de palavras que em doce mel carrega
carrega as asas do amor num balançar de esperança
esperança melindrosa num doce despertar da noite
noite em dia de rebeldia naquele belo sorriso nascia
nascia e encontrava o som das lembranças
lembranças que se faziam em vida para apenas um viver
viver talvez de a sensação do melhor ser
ser aquele sempre será em palavras empoeiradas de gratidão
gratidão por aquela alegria mutua em lindos vitrais
vitrais de estrelas transparentes como o universo
universo daquela que me ama direito em sua fortaleza
fortaleza que naquele abraço sentiu
sentiu talvez o que ate ele mesmo entregou
entregou numa escritura alma azul avermelhada de fim de tarde
tarde que o sol se mostrou rabiscado pela chuva
chuva que balançou o cabelo da moça do meu lado
lado que agora ocupo todo feliz
feliz num dia de raiar confusão sobre aquele que pouco mesmo se entende
entende tudo aquilo que se chama segredo da vida
vida naquela harmoniosa e calorosa mão
mão que fez em caminho a união
união de que o tempo se rebate com o próprio perfeito
perfeito extremo entre duas retas de olhar
olhar que se mostra na boca de um sorriso meigo
meigo rasgado em fim num melhor dia qualquer
qualquer seja aquele mesmo sentir a si mesmo
mesmo na imensidão se torna único
único com tudo é agora
agora em sonhos sinto a confusão
confusão bela sobre como é bom saber
saber que a vida apenas é boa
boa para se viver em fim neste caminho
caminho que me revelou
revelou e me revela e revelará a mim