SAYONARA
Desculpe-me se nao sou o que devo ser
Desculpe-me se não posso fazer você me querer
Se sou um anjo decaído, amor
Afogado neste mar turbulento de sofrimento e dor
A culpa não é minha, nem o problema é seu
Se alguém deve pagar a conta deve ser Deus
Talvez, conforme o tempo passar
E a fúria do divino que pesa sobre mim se aplacar
Talvez, e so talvez, possamos nos reencontrar
Cuidado posso ser um anjo mortal
Aquele no qual reside a essência do mal
Se quando me vir novamente
estiver com os olhos cheios de ódio
corra, corra, pois não serei piedoso
Não espere nenhuma racionalidade
Pois se esse dia chegar, em mim so haverá maldade
Agora se a vida for branda comigo
Posso estar reformulado
e pronto a esquecer o passado
Ei, amor, talvez possamos recomeçar
E eu possa finalmente descobrir os significados do verbo amar
Agora por enquanto sayonara