NA PREMÊNCIA
A inspiração deste poema veio-me dos meus Mestres da poesia no qual eu Te incluo
NA PREMÊNCIA
De afectos infinitos
Dados por anjos
No fundo
Dos mais profundos oceanos
Revoltos em ondas de amor
Que estão
Em todo o meu redor
Na premência
De não querer
Que olhes mais para mim
Pois eu amo-te
E por vezes
Há amores assim
Na premência
Na grande montanha russa
Existencial
Damos voltas e contra voltas
Perdemo-nos
Achamo-nos
Sem saber bem como
E como tal
Na premência
Mostra-me
Esse jogo escondido
Que tens na tua manga
Pois lanças
Dados viciados
E por isso
A sorte em ti é comandada
Nunca manda
Na premência
Daquele gelado comido
Em pleno verão
Mas com sabor a Inverno
Pois há sentires
Universais
Com uma centelha de eterno
Na premência
De um desejo
Nunca dito
Nunca sentido
Só notado
Pois está
Comigo
Nos meus olhos
Cheios de estrelas
Na minha voz que nunca o diz
Mas tu sabes
Pois viste-me o olhar esquivo
Que de todas
És a mais bela
Na premência