Permita-me amor
Permita-me dizer-te algo
Mas não fite em meus lábios,olhe meu olhar
Há de de entender as palavras em brilho
E assim em silêncio, nada ei de falar
Permita-me dizer-te algo
Mas assim, lento, devagar...
Esse desejo inconfesso, que em ti encontrou vida
Neste toque, doce, suave, ao entardecer, marejar
Permita-me dizer-te algo
Com esta pupila que dilata, gritando!
Que me entrega como um réu, não salvo
Nesta anseio que aumenta, amando!
Permita-me dizer-te meu amor, meu sonho...
E declarar-te ao amanhecer que amo, amo, amo!
Com esta alma que pura confessa
Com esta vida que ao teus pés consagro
Com este amor, que em ti achou pressa
Com este desejo, que jamais será malogrado