A PRAÇA DO AMOR

Com essa tarde de vento tão frio
fica triste, esse banco tão vazio,
impressionante essa monotonia...

Mas já foi uma praça de rara beleza
por que aqui, enfeitamos a natureza
nesse banco, já namoramos um dia.

Olhando essa solidão, até pasmo,
ao olhar a praça, e esse marasmo,
tudo deserto, nenhum pedestre.

Olhando, como mudou essa paisagem,
fizeram com o banco uma sabotagem,
está fria demais, essa visão campestre.

Onde será que estão os passarinhos?
Devem estar recolhidos em seus ninhos...
Falarei com ela, para isso mudar...

Praça triste, mas com muitas flores,
será novamente, a praça dos amores,
vou pedir a ela, para me perdoar...
GIL DE OLIVE
Enviado por GIL DE OLIVE em 14/11/2010
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