SAUDADE SEM IGUAL

A saudade é certa

D’uma vontade que se atem

São desejos que não são pagos por vinténs

Esta saudade sexual.

Saudade às vezes é tormento

Deixa nos insanos e doentes

E o coração se dilacera fundos cortes

E a carne retrai, mas ainda o amor é fogoso.

O inicio de tudo foi magnífico

Mas depois tomou rumos

Rumos estes que deixaram algemado as mãos

E impediram o poeta de seus sonhos!

Foram festas regadas de amor

Brio sem igual, não há comparação

Mas ele ainda sonha, sonha com o reinicio

Para que assim se torna mais do que satisfação.

Acordava ao seu lado todos os dias

Por mais que disseste que os momentos fossem simples

Sempre por ali, tinha magia entendes

E nossos corpos eram pura ardência.

Hoje ao deitar sobre a cama, aconchego a cabeça ao travesseiro

Apenas em uma coisa penso, penso em você

É uma saudade imensa, vontade de ser feliz

Vontade de ser arrolado pelos seus braços e por sua boca beijada.

A saudade é tenra, não quer se for

A esperança rodeia as vértebras

O calafrio sobe a espinha

Quando ao canto do ouvido, se ouve a sua voz.

Ele virou não envergou ninguém ao seu redor

Então fica nestas pequenas linhas o desabafo

Daquele que amou e ama

E espera que a saudade se torne em esperança real.

Heronildo Vicente
Enviado por Heronildo Vicente em 12/11/2010
Código do texto: T2612283
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