Resgate-se...
Basta deste verão infindo,
que abrasa meus instintos,
que traz aos meus sentidos,
miragens de deserto...
Solidão!
Resgate-se em mim,
o calor daqueles invernos mornos,
em que a dois ao pé do fogo,
dadas as mãos,
entre abraços,
eramos por inteiro um do outro!
Resgate-se aquelas palavras murmuradas
entre beijos...
Bocas roçando nossas orelhas,
brincantes com nossos ouvidos...
A entoar palavras doces,
a falar de nosso amor louco,
palavras soltas sem tempo, sem pressa...
Sem pressa de perderem-se em nós!
Resgate-se os olhares languidos,
com os quais mapeavamos nossos corpos...
Basta dessa distância, louca,
que traz secura a minha boca,
sedenta pela tua boca,
louca pelos seus beijos...
Resgate-se teu corpo,
que me aconchegue em seu abraço,
que mate meus desejos sem pressa,
e que com loucura apague a minha loucura por amor,
de amar!
Meu amor, sacia a minha fome de amor...
Onde estás?!
Edvaldo Rosa
29/08/2006
www.sacpaixao.net
Basta deste verão infindo,
que abrasa meus instintos,
que traz aos meus sentidos,
miragens de deserto...
Solidão!
Resgate-se em mim,
o calor daqueles invernos mornos,
em que a dois ao pé do fogo,
dadas as mãos,
entre abraços,
eramos por inteiro um do outro!
Resgate-se aquelas palavras murmuradas
entre beijos...
Bocas roçando nossas orelhas,
brincantes com nossos ouvidos...
A entoar palavras doces,
a falar de nosso amor louco,
palavras soltas sem tempo, sem pressa...
Sem pressa de perderem-se em nós!
Resgate-se os olhares languidos,
com os quais mapeavamos nossos corpos...
Basta dessa distância, louca,
que traz secura a minha boca,
sedenta pela tua boca,
louca pelos seus beijos...
Resgate-se teu corpo,
que me aconchegue em seu abraço,
que mate meus desejos sem pressa,
e que com loucura apague a minha loucura por amor,
de amar!
Meu amor, sacia a minha fome de amor...
Onde estás?!
Edvaldo Rosa
29/08/2006
www.sacpaixao.net