ECOS

Ecos

Ecoa no infinito

O som delicado do vento

Onde atende ao seu apelo aflito

O alivio do momento

Ecos de trovões

Insanos e harmoniosos

Assim como paixões

Loucos e perigosos

Ecos do luar

Onde a menina se deita

Na vontade de amar

O coração a alma espreita

Ecos de solidão

Da tristeza de uma dor

Da saudade de um corpo

No desejo do amor

Ecos dos seus passos

Caminhando nua pela casa

Na escultura que é seu corpo

Sombras da noite em minha casa

Ecos de um beijo

Que arrepia a pele macia

Onde a alma se aquieta

Em plena harmonia

Ecos da tempestade

Que te pegou pela rua

Molhou os seus cabelos

Pra te apresentar pra lua

Ecos de um amor

Que era só meu e seu

E na imensidão do infinito

Por alguma razão se perdeu

Ecos de uma caneta

E um papel sem nada escrito

Onde eu exprimo o amor

Sentimento infinito

E por fim

Ecos do seu olhar

De encanto em frente ao mar

Nas delicias de ondas tocando seu corpo

No prazer de me encantar

Gritos na noite

Barulhos insuportáveis do dia

Afoito um corpo vaga na imensidão

Procurando serenidade e alegria.

By Everson Russo

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Everson Russo
Enviado por Everson Russo em 12/11/2010
Código do texto: T2611161
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