CÁPSULAS DE AMOR

Restam-me sempre muitas vidas
Quer seja bala, quer seja perdida
No gosto incontrolável de viver

Na umidade dos lábios
Nascem salivas deliciosas
Vontades que não passam...

Letras, palavras, versos
Poemas atirados na alma, passam!
Passam como matraca engolindo

Cápsulas que me trazem à vida
Curando as feridas do meu versejar.





 

Paulo Cesar Coelho
Enviado por Paulo Cesar Coelho em 11/11/2010
Reeditado em 15/12/2022
Código do texto: T2609137
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