Fênix
O fogo queima em dor, a noite
As cinzas o resto do fogo
O fogo o resto da dor, se sente
Sem água, sem nada o fim do poço
Queima em pranto o feliz amor
O ódio que as cinzas possuem
As cinzas, com orvalho e o calor
Das cinzas do Ódio brote uma flor
Que a flor nem queime e nem murche
Exala e ilumina, e se colha o amor
Das cinzas a fênix sempre surge
Do pó ao belo em instantes de fulgor
Das cinzas, com orvalho e o calor
Das cinzas do Ódio brote um amor