Fênix

O fogo queima em dor, a noite

As cinzas o resto do fogo

O fogo o resto da dor, se sente

Sem água, sem nada o fim do poço

Queima em pranto o feliz amor

O ódio que as cinzas possuem

As cinzas, com orvalho e o calor

Das cinzas do Ódio brote uma flor

Que a flor nem queime e nem murche

Exala e ilumina, e se colha o amor

Das cinzas a fênix sempre surge

Do pó ao belo em instantes de fulgor

Das cinzas, com orvalho e o calor

Das cinzas do Ódio brote um amor

Gabriel Furquim
Enviado por Gabriel Furquim em 10/11/2010
Código do texto: T2607535
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