As pessoas são de nuvem
De nuvem etérea e frágil
E frágil como o clarão
O clarão da vida frágil.
O clarão frágil e etéreo
Etéreo e frágil clarão
Some logo que sentimos
Que de nuvem elas não são.
Procuramos outra nuvem
Então, não achamos, não
Pois dilui-se no clarão.
Foge, some no etéreo
Na etérea ilusão
Então, não achamos, não.
Biblioteca Municipal de Jequié, 03 de maio de 1991, às 08:50 horas