RAÇA

O amor sem preconceito

Não tem direito

De pedir nada.

Mas, fale bastante

Pois sou inconstante.

Talvez, escute sua fala.

Na surdez da visão,

Ouve-se com a emoção

Que dentro cala...

No tatear olfativo,

Sente-se o arrepio

Bem dentro d’alma.

No amar do casal

É celebrado o igual;

O prazer do animal.

O preconceito será anulado

Quando o Eros for atrelado,

E não a chama!

Na união dos amantes

Tudo é como antes...

É fogo, e encanta.

Sobreviver ao frenesi

Somente com a volúpia de si;

Nos faz, solitários da cama.

Então, o preconceito é real,

E a palavra desigual

Gera toda uma raça; ... que ama!...

(PEREZ SEREZEIRO)

José Roberto Perez Monteiro – SCSul – SP – serezeiro@yahoo.com.br serezeiro@hotmail.com

Perez Serezeiro
Enviado por Perez Serezeiro em 08/11/2010
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