RUÍNA



Tive muito amor,
mas aos poucos,
no correr dos anos,
esvaiu-se silenciosamente!

Ora um amigo
ora uma moça
ora alguém bem próximo,
usava-nos e também os dilapidava
sem dó,
sem remorso,
sem lhes dar muita importância.

Pois era um amor qualquer, sem significado!
Embora fosse amor puro!
Eu mesmo fazia
barganhas fúteis, inúteis.

Era um amor forte,
bonito, que se esvaiu,
restando apenas a dor,
a lembrança e a saudade,
de um amor forte,
de imensa riqueza mal usada.
Karuk
Enviado por Karuk em 09/10/2006
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