ONDE A MATEMÁTICA PERDE-SE NA SOMA...

O toque de mãos, entre suspiros e gemidos,

Num abrir de pernas, Lascivo e voluptuoso...

Neste desejo fremente, e por demais indecentes

Num gesto sutil, febril e gostoso...

Esta perturbadora e insinuante língua

Incandescente, te cobiça...

Serpenteando em teu corpo,

Pousando, degustando... Tuas delícias!

Usufruindo todo mel, prazerosamente jorrado,

Num ato febril, caloroso e explosivo;

Neste colossal desejo de possuir-te,

De abraçar-te e beijar-te...

A inconsciência deste meu desejo brutal,

Entregando meu corpo, em total devaneio,

Num momento sutil, neste doce prazer,

Onde a matemática perde-se na soma...

Nesta fusão de corpos

Em que um+ um,

TORNA-SE: UM...

Obrigada mestre Miguel Jacó pela magnífica interação...

QUANDO TOCAS-ME COM INSINUAÇÃO

Miguel Jacó

Quando tocas-me com insinuação,

Me provocas desejos desmedidos,

E esqueço problemas do coração,

Me atento ao aumento da libido.

As vestes se tornam transparentes,

Denotando a minha excitação,

O volume denuncia ardentemente,

Meus desejos e segundas intenções.

O controle que procuro não existe,

Só me resta ter os beijos concedidos,

E partilharmos de um amor evoluído.

Satisfeitos seremos em conjunto,

Quando o gozo tornar-se uma pratica,

Reluzindo um clamor que não maltrata.

Boa tarde Nana, seus versos ficaram perfeitos, pois tens um dom poético inquestionável e uma sensibilidade literária impecável. Parabéns. Tenha uma linda semana. Beijos. MJ.

Nana Okida
Enviado por Nana Okida em 08/11/2010
Reeditado em 09/11/2010
Código do texto: T2603037