ONDE A MATEMÁTICA PERDE-SE NA SOMA...
O toque de mãos, entre suspiros e gemidos,
Num abrir de pernas, Lascivo e voluptuoso...
Neste desejo fremente, e por demais indecentes
Num gesto sutil, febril e gostoso...
Esta perturbadora e insinuante língua
Incandescente, te cobiça...
Serpenteando em teu corpo,
Pousando, degustando... Tuas delícias!
Usufruindo todo mel, prazerosamente jorrado,
Num ato febril, caloroso e explosivo;
Neste colossal desejo de possuir-te,
De abraçar-te e beijar-te...
A inconsciência deste meu desejo brutal,
Entregando meu corpo, em total devaneio,
Num momento sutil, neste doce prazer,
Onde a matemática perde-se na soma...
Nesta fusão de corpos
Em que um+ um,
TORNA-SE: UM...
Obrigada mestre Miguel Jacó pela magnífica interação...
QUANDO TOCAS-ME COM INSINUAÇÃO
Miguel Jacó
Quando tocas-me com insinuação,
Me provocas desejos desmedidos,
E esqueço problemas do coração,
Me atento ao aumento da libido.
As vestes se tornam transparentes,
Denotando a minha excitação,
O volume denuncia ardentemente,
Meus desejos e segundas intenções.
O controle que procuro não existe,
Só me resta ter os beijos concedidos,
E partilharmos de um amor evoluído.
Satisfeitos seremos em conjunto,
Quando o gozo tornar-se uma pratica,
Reluzindo um clamor que não maltrata.
Boa tarde Nana, seus versos ficaram perfeitos, pois tens um dom poético inquestionável e uma sensibilidade literária impecável. Parabéns. Tenha uma linda semana. Beijos. MJ.