AMOR V – AMOR CARNAL
O AMOR – AMOR CARNAL
“Seja bendito o teu manancial; e regozija-te na mulher da tua mocidade. Como corça amorosa, e graciosa cabra montesa saciem-te os seus seios em todo o tempo; e pelo seu amor sê encantado perpetuamente.” Pv 5:18-19
E nossos olhares se perdem num infinito
Sabemos apenas o que esta no manuscrito
Meu corpo deseja o tem movimento
Assim como o faminto o alimento
Tenho taquicardia e mãos suadas
Escuto tua voz como lindas entoadas
E deixamos de ser apenas uma parelha
Assim que foi acesa a nossa centelha
Sua boca invadida por minha língua
Sua saliva não me deixando na míngua
Seu suor salgado e agradável ao paladar
Meu sexo o seu sexo quer abordar
Tudo são odores, gemidos e secreções
Perdemos as falas e as preposições
E ainda a quem ache que isso é perversão
Que deve ser feito em plena escuridão
Se fosse assim Ele nos teria feito eunucos
E todos estariam insanos e malucos
Mas que invenção mais tola essa dos humanos
Achar que pênis e vagina são membros profanos
E Ele lá acha que todos olhassem com naturalidade
Não existiria violência e nem maldade
E no lugar de praticarmos a Guerra maldita
Faríamos sexo de uma maneira bendita
E Ele riria, pois de fácil acabamos complicando
Para os tubos acabaremos entrando.
E ELE ri de sua criação e das formas de Amar
André Zanarella 31-10-2010