FLOR PERFUMADA, IMANTADA E GUARDADA!

Plantei primeiro o meu amor n’alma e depois na terra.

Tornou-se imensamente sublime! Um amor imaculado!

Doei-o casto e completo para um amor d’alma casmurra.

Agora o que faço desse amor e desse desejo amargurado?

Loucura essa vontade consciente do querer-te sentir...

E deixar-te desvendar os meus mistérios não revelados!

Loucos a saírem de onde estavam mergulhados, emergir!

“Eram só para esse amor todos meus desejos guardados”!

Mas o mal disfarçado sempre ronda o caminho dos fracos

E destrói qualquer relação mal resolvida, triste, acovardada!

Mesmo eu retirando os espinhos desses tempos amórficos,

Choro o amor e morro nas vontades atiçadas e abandonadas!