Séculos e séculos, meu amor por ti, não findará.
Amor, não temas o frio de uma espera e nem o eco do meu chamado.
Apenas aguarda o dia do reencontro e do presente que lhe guardo.
No ontem a amei, no hoje te aguardei e no amanhã a terei novamente.
Esta doce eternal semente que gerou e floresceu em seu coração.
É a mesma que perpetuo no meu peito que te guarda e aguarda.
Enfim, não estás só e jamais estarás, meus pensamentos a beijaram.
O doce orvalho das manhãs te acariciaram, e o tempo, companheiro,
Te beneficiou com a paciência do cultivo de nosso amor nos jardins floridos.
Não lhe negarei um beijo sequer, pois os séculos passaram, e meu amor,
Meu amor por ti os enriqueceu e nenhum abraço será esquecido.
Deito por instantes em seu colo macio pra relembrar nossas tardes,
Quando fitava seus olhos cor do céu e beija seus lábios macios.
Como poderia um amor de tamanha proporção findar ao final do dia.
Se em constante melodia ouço sua voz só pra mim cantar.
Pacientemente irei aguardar o cavalgar dos dias de primavera,
Entrar e sair as eras, pra finalmente neste eterno abraço, te amar.
Laskowiski, Alecxander Christian