IMORTAL, MENOS PRA TI
Silêncio...
Quero ouvir a mim mesma
na quietude de meu quarto.
Nada de passarinhos,
nem de carros velozes
adentrando minha janela.
Hoje quero o silêncio.
Já plantei minha árvore,
apesar de que morreu
já tive dois filhos,
pena que cresceram.
Já escrevi um livro,
conclui o ciclo...
Mereço dormir,
leiam as poesias
em cochichos,
pelos cantos...
Sem perguntas,
Não queiram nos reconhecer
na dimensão dos escritos
tamanha a abstração
perpetuada em letras.
Quem sabe nos vejam no jazido:
Compactados nas entrelinhas
rabiscadas, mal escritas.
Por onde andares ouvirás
frases de amor que distribui.
Aceito o silêncio de recompensa,
serei imortal para o mundo,
menos para ti.
Nada de barulho...
Mereço dormir.
Silêncio...
Quero ouvir a mim mesma
na quietude de meu quarto.
Nada de passarinhos,
nem de carros velozes
adentrando minha janela.
Hoje quero o silêncio.
Já plantei minha árvore,
apesar de que morreu
já tive dois filhos,
pena que cresceram.
Já escrevi um livro,
conclui o ciclo...
Mereço dormir,
leiam as poesias
em cochichos,
pelos cantos...
Sem perguntas,
Não queiram nos reconhecer
na dimensão dos escritos
tamanha a abstração
perpetuada em letras.
Quem sabe nos vejam no jazido:
Compactados nas entrelinhas
rabiscadas, mal escritas.
Por onde andares ouvirás
frases de amor que distribui.
Aceito o silêncio de recompensa,
serei imortal para o mundo,
menos para ti.
Nada de barulho...
Mereço dormir.