Do verso livre
Que se desperte o verso falso em peito alheio
No meu, não mais
Versos que se desfazem tais como quimeras, disfarçados em primaveras eternas
Espano, fujo e não quero
Espero o verso livre o peito aberto
A ingenuidade da verdade, do sorriso franco e do beijo manso
A poesia íntegra, inteira na boca, no peito
De corpo inteiro
Olhares cândidos
Beijos êxtases
E que fluam e que se vistam da mesma forma
De dentro do corpo no meu corpo
Que meu corpo comungue
Receba o bom o nobre
O que arde, mas seja verdadeiro
Pérola e ostra, limão e sal na essência
Que se desperte o verso falso em peito alheio
No meu, não mais
Versos que se desfazem tais como quimeras, disfarçados em primaveras eternas
Espano, fujo e não quero