Boneca Menina
Dedico esta poesia à minha filha Nalin Leal, minha boneca menina.
Que energia é esta, linda boneca?
Que nos faz recordar a nossa infância
Que olhar esse que nos faz sonhar?
Sabes que teu jeito de olhar e sorrir vem colorir o mais belo jardim?
Sabes que o brilho do teu olhar, revela a luz das estrelas tímidas no ar?
Que revela também a timidez da lua, iluminando o mar.
Até o Sol te admira, bela boneca menina.
Teu corpo delicado, teu jeito raro de gesticular.
Que olhar é esse que nos inebria?
Qual sonho revela teu olhar?
Que par de olhos estão a nos ver?
Que energia é essa, boneca menina?
Teu equilíbrio nos desequilibra e nos reequilibra!
Sabes o quanto és capaz de nos fazer inclinar, diante de teu andar?
Andar firme, olhar sincero, sincero é o teu jeito de estar.
Por que tanta correria boneca menina?
Quais são tuas quimeras que estimulam minha imaginação?
Sabemos que as formas raras vindas de ti, brotam de Seres Fantásticos?
“Seres” expressos no teu olhar, no teu jeito de sorrir e no teu caminhar!
Que fazes agora boneca menina?
Danças num piscar de olhos, para o mundo?
Boneca dos sonhos de toda menina,
Menina cobiçada pelos meninos,
Rodopia, rodopia, rodopia...
O que aconteceu contigo boneca menina?
Já sei você cresceu, o tempo passou.
Olha, o tempo nasce, cresce e passa...
Mas saibas que ficarás para sempre
Cravada em nossas mentes, lá dentro do coração!
Coração de boneca, boneca menina!
Que rodopia, rodopia, rodopia...