Sigue lloviendo - e segue chovendo

E segue a chuva...

Chuva que desespera, que mata, que dilacera!

Tempestade

Torrente de fatos, nada que possa de fato acrescentar

Só Deus pra me segurar

Cai a água, inunda as paredes do meu coração

Amor que não completa

Atos cegos de desespero

Borboletas pretas sobrevoam sobre esse cheiro

Cheiro torpe de cada batida do meu coração

Ali jaz um futuro possível amor

solidão de provas

reverso da tranquilidade

idéias repletas de iniquidades

palavras que desnorteiam meus sentidos

ignora minhas ações

devora minha pouca fé

devasta aquilo que já sucumbe

não sorrias assim pra mim

não mostra tua cara lavada

teu charme poético

tua face coberta de sensualidade

teu cheiro de morte

não me aprisiona nas tuas correntes

pobre rapaz!

Alê Fernandes
Enviado por Alê Fernandes em 31/10/2010
Reeditado em 06/11/2010
Código do texto: T2589479