Sigue lloviendo - e segue chovendo
E segue a chuva...
Chuva que desespera, que mata, que dilacera!
Tempestade
Torrente de fatos, nada que possa de fato acrescentar
Só Deus pra me segurar
Cai a água, inunda as paredes do meu coração
Amor que não completa
Atos cegos de desespero
Borboletas pretas sobrevoam sobre esse cheiro
Cheiro torpe de cada batida do meu coração
Ali jaz um futuro possível amor
solidão de provas
reverso da tranquilidade
idéias repletas de iniquidades
palavras que desnorteiam meus sentidos
ignora minhas ações
devora minha pouca fé
devasta aquilo que já sucumbe
não sorrias assim pra mim
não mostra tua cara lavada
teu charme poético
tua face coberta de sensualidade
teu cheiro de morte
não me aprisiona nas tuas correntes
pobre rapaz!