Alma de gente, espírito de poetisa...
Ultimamente meu coração parece estar...vazio.
Minha mente então, perde-se por espaços...e,
onde foi parar a inspiração que me move?
Estarei tão distante assim do amor e próximo...
da dor, que destina e paralisa, no meu peito,
um coração antes saudável e meigo?
Um desengano...sim, diante de mim,
um desengano que me mantêm neste vazio,
neste vale tão imenso e solitário.
Sou a criadora da criatura que me fere,
nas palavras incertas que se refere, á mim,
imagem angelical e sincera, dantes...muito dantes.
Credora e fiel depositária do amor pueril,
nas letras que como mel distribuiu, as rosas,
hum, que perfume delicado e sutil,
Porém, ainda estou infeliz comigo,
sendo assim, me fito neste espelho retorcido,
nesta vastidão que tornou-se meu coração.
Um universo de possibilidades transpiram,
pelos poros da esperança que me mantêm,
na temperatura dos vivos e...distantes.
A felicidade parece não existir senão,
quando a criamos, nutrimos e distribuímos,
com a fartura dos beijos dos amantes,
Notarei por minhas letras que,
o que me falta é a semente do amor,
meu sorriso refletido em seu rosto...
09/10/07 (13:12) - Anne Laskowiski