Janela da alma

A janela esta fechada,

Não sei onde as águas congelam o profundo,

Mesmo vivo... Eu sou um deserto do mundo

A alma por dentro é um filamento desconhecido

Às vezes a lentidão confunde-se

Eu sou quantos de mim... Às vezes.

O tempo libera gotas no mutismo dos lábios,

O grito ecoa nas montanhas do quarto.

A tênue linha da realidade, a loucura,

Casam as alianças em terras sujas

...onde estou não tem nome, e nem existência plausível.

Consolei-me ao sol, de chuvas no ninho Fênix.

Onde as folhas nascem sorrindo em mim.

A janela continua fechada!