EngAna (o)
EngAna (o)
Tu és um ato insensato
Uma brasa de amor
Sem tempo e espaço
Um coração avulso
Novo e surpreso
Que teima em seus pulsos
E me traz o desespero
Para questionar o dogmático
Paixão veloz e sem freio
De automáticos efeitos
Resultantes dum erro
Sombra de promessa
Perigo e desejo
Expressa
No “Expresso do Futuro”
Em ti me descubro
Profano ou crente
Sente minha alma
(ardente)
Que te queima
Te move
E me condena
Ama
Absolve
Envenena!