(...)

Tem em cada história um dia,

um acordar, em ti e em mim,

um que de: Ah! Eu não poderia,

não, era assim que o destino queria,

mas fica a desperta mágoa, enfim...

Mas não há no coração um dia final,

não uma alma amada que se perdeu.

Em preto e branco as lágrimas são iguais,

a dor de um amor não morre jamais,

é viva a ternura na vida que nunca esqueceu.

É mesquinha a trajetoria e superficial,

silencia sozinha ocultando os olhos do amor.

Olho teus passos em poucos olhares tardios,

machucam minh`alma estes tempos tão frios,

embora em minha mão a espera de ti esta flor!

Esta flor que veste cada uma, tuas lembranças,

espera que renasça pelo menos numa teu olhar.

Não é só ternura que vejo vagando no tempo,

apesar de, nestas idas e vindas do vento,

não reside so no passado esquecido o meu amar!

eas

Malgaxe
Enviado por Malgaxe em 28/10/2010
Reeditado em 29/10/2010
Código do texto: T2584251
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