(...)
Tem em cada história um dia,
um acordar, em ti e em mim,
um que de: Ah! Eu não poderia,
não, era assim que o destino queria,
mas fica a desperta mágoa, enfim...
Mas não há no coração um dia final,
não uma alma amada que se perdeu.
Em preto e branco as lágrimas são iguais,
a dor de um amor não morre jamais,
é viva a ternura na vida que nunca esqueceu.
É mesquinha a trajetoria e superficial,
silencia sozinha ocultando os olhos do amor.
Olho teus passos em poucos olhares tardios,
machucam minh`alma estes tempos tão frios,
embora em minha mão a espera de ti esta flor!
Esta flor que veste cada uma, tuas lembranças,
espera que renasça pelo menos numa teu olhar.
Não é só ternura que vejo vagando no tempo,
apesar de, nestas idas e vindas do vento,
não reside so no passado esquecido o meu amar!
eas